quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Plenamente

Sempre me culpei pela forma com que amo. E me culpo apenas pelo fato de eu já ter me ferido tanto sendo assim...
Me jogo de cabeça sem hesitações, amo com todo o meu coração e com toda a minha alma, torno o objeto do meu amor a própria definição de paz e de felicidade.
Não que eu a faça condição para tais coisas, mas vejo nela algo como um farol me guiando em oceanos revoltos e navego em direção a esse farol com a determinação, a certeza e a coragem dos velhos lobos do mar.

Quando amo, não sou metade, não me divido e não me fragmento em dúvidas, temores ou questionamentos.
Sou todo dela, cada célula do meu corpo, cada molécula, cada átomo e seus núcleos.
Enfrento os seus e os meus demônios...

E se eu não for assim com você, não se iluda, eu não te amo de verdade...
Procuro deixar meus sentimentos bem claros para quem quiser saber. Não me escondo, não uso de subterfúgios, máscaras ou trilho meandros de desconversas.
_Você a ama?
_Sim, eu a amo!

Infelizmente, nas atuais circunstâncias e após alguns aprendizados bem dolorosos, vejo-me obrigado a observar alguns “cuidados” em relação a essa minha clareza toda, mas sei que em breve, algum dia, toda a plenitude desse amor poderá ser expressa com nome, sobrenome e sem a necessidade de nenhuma exlicação.

Desde que ela exista...


"Ame profunda e passionalmente. Você pode se machucar, mas é a única forma de viver o amor completamente."
Dalai Lama

4 comentários:

Anônimo disse...

Que ela exista e se permita viver este amor que tu carregas e sempre será pleno e lúcido.

Amar sem medidas.

Bjs ú&e =***

Glaucia disse...

Não sei se torcer pela felicidade de alguém resolve muita coisa, acho que as vezes nos julgamos poderosos demais e capazes de provocar mudanças na vida de pessoas as quais queremos bem apenas com o pensar.
Mas independente de ser conclusiva ou não, minha torcida se faz presente.
P.S: E me veio na cabeça agora, uma coisa inevitável e que não tem nada haver com o comentário.
- Caracas te conheço faz um tempão !!!!!
Mas voltando ao assunto...
Que em breve ela exista.
E vc seja feliz.
Que assim seja...

Renata Silva disse...

Eu acho q essa é a melhor forma de amar... por inteiro.

Gisa Simpson disse...

Muito interessante o seu argumento. Tomo a liberdade de dar minha opiniao e contar minhas experiencias... O problema com as pessoas que se dao (desculpa a falta de acentos, mas meu PC nao tem acentos usados no portugues) completamente eh que existe uma linha muito tenue entre se "dar completamente" e se "tornar dependente". Mesmo o "se dar completamente" eh muito complicado, porque, justamente, quem se da completamente quase sempre quer receber o mesmo em troca.
Tive 3 experiencias com homens que se se davam completamente, e soh uma esta dando certo, porque finalmente encontrei alguem que consegue manter o equilibrio entre o "se dar completamente" e o "se tornar obsessivo".
Fui casada 5 anos com um homem que se dava completamente e, obviamente, esperava o mesmo. Eu dava tudo de mim, mas nao era suficiente. Ele começou a ter ciumes dos meus pais, meus irmaos e ateh da nossa filha. Foi o fim do nosso casamento.
Depois conheci outro rapaz, que passou rapidamente do dar-se completamente a tornar-se dependente. Como todo dependente, ele esperava o mesmo de mim. Como isso nao acontecia, primeiro ele tentou me manipular de todas as formas possiveis para que isso acontecesse, sem resultados. Angustiado, ele passou a fazer tentativas desesperadas de colocar-me em perigo, tentando, assim, fazer eu tornar-me dependente dele. Meu instinto de sobrevivencia falou mais alto e acabei com o namoro de 2 anos. Depois, enfim, conheci meu atual "namorido", que eh capaz de dar-se completamente com equilibrio. No começo foi ateh dificil, porque depois de passar 7 anos com dois homens obcecados por mim, o equilibrio do meu namorado parecia falta de amor. Mas nao era, e foi preciso muita reflexao para entender bem a diferença entre "obsessao", "dependencia" e "dar-se completamente".
Admiro quem encontra o equilibrio perfeito, porque eh extremamente dificil.
Sinceramente, se meu atual relacionamento nao desse certo, eu jamais gostaria de encontrar um outro homem que se dah completamente. Justamente porque haver o equilibrio eh dificil, considero muito mais destrutiva uma relaçao com alguem que se dah completamente do que com alguem que nao se dah por completo. Mas eh claro que antes eu nao pensava assim: mudei de opiniao devido às minhas màs experiencias.

Desculpa pela "Tese" hahaha

Um abraço,
Gisa