quarta-feira, 14 de outubro de 2009

O Fabulista

Repenso pensamentos, desarticulo palavras, desconstruo invenções, confundo certezas, nego verdades, confirmo mentiras.
Reescrevo escritas, apago o que ainda nem escrevi...
Leio páginas vazias, releio o que eu ainda não li.
Visto-me de hiatos, dispo-me ditongo...
Caso com oxítonas, palavras agudas, faço amor na derradeira linha (ponto e vírgula).

Concebo um filho no ponto final.

16 comentários:

Marina disse...

E que belo filho, este nascido de um poema. Lindo texto, Marcelo. Beijos!

[ rod ] ® disse...

é um amor em fase máxima... do início ao seu êxtase. abs meu caro.

Monilis disse...

É a soma do começo ao fim de inspiração e de mistério com um sentido único: O de ser você, bem você né?!
Dorei ;)

Beijokas

Giane disse...

Amor feito em Palavras.
Literalmente.

Beijos mil, Marcelo!!!

e-Chaine disse...

Sim. Um filho no ponto final; claro, com a certeza de que o fim ainda não chegou. Um parágrado com som de final...
Abração.

Anônimo disse...

As palavras se encaixam de maneira mágica. Este é o teu estilo, por sinal, único.
Eu, Simplesmente Outono.

Cláudia disse...

Um fabulista fabuloso!Assim eu te vejo e sinto...

Ale Danyluk disse...

E esse imenso prazer só me faz lembrar uma exclamação!
Má, perfeito como sempre.
Adoooooooro.
beijo
Ale

Daniel disse...

Um beijo enorme de Londres e continue escrevendo para a gente!
:)
Dan

Deise Rocha disse...

e aí, escreve um poema...
gostei!

ANGELICA LINS disse...

O poema é mesmo um filho nascido do amor...
Gostei deste lugar.[Há emoção]

Estarei por aqui.
Tenha um suave dia.

À PÉ ATÉ ENCONTRAR disse...

Adoreei isso!
Muito legal esse jogo, poucos sabem usar te tal coesãao!
Tah lindo akie, sumi por um tempo mas estou voltando, vejo que a qualidade aki tah cada vez melhoor...
Abração.

Branca disse...

Interessante jogo de palavras!!!

Bom fds pra vc!

Letícia Alves disse...

Sempre gostei de jogos de palavras, me encantam!
Beijos Tempestuosos!

Juliana David disse...

Olá Marcelo,

Caso-me com as palavras, viajo as reticências, jogo divago com as vírgulas, me acho nas interrogações, enquanto brinco com as exclamações.

Te adoro e ponto final.

Beijos

Simplesmente Outono disse...

Relativamente, o todo e o tudo...
É fato de que não há nada de bom para ser lembrado e/ou guardado no que foi supostamente vivido em sua plenitude.
Todavia, fica arduamente estabelecido que:
Esta briga do esquecer completamente não cessa nunca.
Este incômodo nato e cansativo é tão inquietante quanto à peleja.
É notório o quão foi efêmera esta cumplicidade.
Quanto ao título? Certamente uma totalidade que nunca existiu.
Moral dessa história: É um não querer lembrar sabendo quase que aos gritos que jamais será esquecido.
Texto que acabo de postar em minha estação. Te vejo por lá. Com carinho minhas folhas secas pra ti.
http://www.simplesmenteoutono.blogger.com.br